Se cora-me o mundo diante d'eu,
decora a degola do imundo
ante o submundo meu.
Na aurora da rua tornou-me breu,
quiçá vou pro mundo da lua,
ante o submundo meu.
Me trata agora quem sabe teu,
pois cansei de ser lixo do mundo
ante o submundo meu.
Me joga distante no fosso do céu,
fugido habitante desse parco mundo
ante o submundo meu.
Tesoura-me cortante expondo-me esse sangue meu,
denigre, sutura, esse meu corte profundo
ante o submundo meu.
Me diz dessa amante, antes um amor meu,
fornica, fornece, dá ao mundo todo,
ante o desespero meu.
Esquadrinhando
Há 5 anos
Um comentário:
"cansei de ser lixo do mundo" nossa!
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