quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Janela.

Vejo as luzes da favela
no escuro da janela
são luzes bonitas
são luzes amarelas.

Será que é bonita a favela?
Ou é ilusão da janela?
Um assalto na favela!
Uma morte na janela.

Quem será que matou ela?
Foram assaltantes da favela?
Ou foi ilusão da janela?

*primeira poesia: 29/03/2000

3 comentários:

tchuly disse...

se eu for detalhar o que esse negócio de "ilusão da janela" me faz pensar (filosoficamente!), não caberia aqui. então eu só vou comentar sobre a poesia em si: as mais simples sempre me tocaram mais profundamente, sabia?!

Unknown disse...

tão inocente/ingênua

Anônimo disse...

Eu lembro bem dessa poesia. Se n�o me engano foi na aula de reda�o. Enquanto todos conversavam amenidades, Bernardo deixava que as palavras, no papel, falassem por ele.


Ps: Eu tava com saudade do teu abra�o, e n�o matei um ter�o dela.

:)



bjo, feioso.