Entre palavras ditas e não ditas,
entre lembranças que agora guardo,
fecho para sempre o enlace que me une a ti,
e as barbáries que te disse na ingenuidade.
Tu, que me amaste com tudo,
que deste semanas de pensamento a mim,
quem sabe anos,
hoje guardo,
hoje me vejo obrigado a guardar.
Não concluo nada nisto que escrevo,
é o pouco que tenho a te dar,
pois não há nada que já não tenha sido dito,
e nem nada que deva mais ser falado.
É sem choro que guardo,
é sem choro que te devo guardar,
sem desvelo, desencanto,
sem nada.
Esquadrinhando
Há 5 anos
7 comentários:
Por vezes, é preciso não dizer nada.
E abrir o baú, e jogar fora tudo que fora guardado até então...
Seria fácil, se não fosse nossa condição humana...
beijos daqui...
Há gente que se guarda e ponto.
parou de escrever?
é q julho é mês de férias...
mas eu não parei.
só to mais auto-critico.
como sempre.
Eu queria poder apagar você da minha memória...
Só que por mais que eu tente, não consigo =/
Já passei muito tempo pensando em alguém também. E apagar da memória é uma coisa complicada. Queria poder saber melhor de voce, se soubesse quem és. Mas sei lá...
depois de toda uma explicação do autor, posso dizer que, sim, concordo com o desvelo empregado. =)
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