sexta-feira, 20 de junho de 2008

Desvelo.

Entre palavras ditas e não ditas,
entre lembranças que agora guardo,
fecho para sempre o enlace que me une a ti,
e as barbáries que te disse na ingenuidade.

Tu, que me amaste com tudo,
que deste semanas de pensamento a mim,
quem sabe anos,
hoje guardo,
hoje me vejo obrigado a guardar.

Não concluo nada nisto que escrevo,
é o pouco que tenho a te dar,
pois não há nada que já não tenha sido dito,
e nem nada que deva mais ser falado.

É sem choro que guardo,
é sem choro que te devo guardar,
sem desvelo, desencanto,
sem nada.

7 comentários:

Camilinha disse...

Por vezes, é preciso não dizer nada.
E abrir o baú, e jogar fora tudo que fora guardado até então...
Seria fácil, se não fosse nossa condição humana...


beijos daqui...

Clareana Arôxa disse...

Há gente que se guarda e ponto.

Anônimo disse...

parou de escrever?

Bernardo Sampaio disse...

é q julho é mês de férias...
mas eu não parei.

só to mais auto-critico.
como sempre.

Anônimo disse...

Eu queria poder apagar você da minha memória...
Só que por mais que eu tente, não consigo =/

Bernardo Sampaio disse...

Já passei muito tempo pensando em alguém também. E apagar da memória é uma coisa complicada. Queria poder saber melhor de voce, se soubesse quem és. Mas sei lá...

Unknown disse...

depois de toda uma explicação do autor, posso dizer que, sim, concordo com o desvelo empregado. =)