sexta-feira, 2 de novembro de 2007

Viva Luanda.

Viva, Luanda
É rara a tua presença
É rara a tua entrega
teu gostar.

Aceita, Luanda
que a vida não é regra
a vida tem um tempo
pra se aproveitar.

Aceita, Luanda
não tens domínio sobre ela
nem sobre ti mesma
sobre mais ninguém.

Note que a vida é breve, Luanda
E que ainda assim, nesses passos, anda
numa passagem leve dos fatos
dos rastros que deixa alguém.

Não cria grande esperança, Lua
que a vida, cruel e crua,
nos prova a todo momento
nos mostra a coisa bonita
põe quem quiser pôr
tira quem quer tirar.

Não sei, Luanda
não sei falar da vida
pois ela mesma me trái.
Segue teu coração.

Agora me pego confuso,
será que falo de ti,
ou de mim, Luanda?

(janeiro)

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