Vou pôr nos meus olhos a esperança, a confiança, maldizer a mágoa.
Vou passear nos meus olhos esse amálgama de sentimento bom,
bem como vivem os pássaros, os potros, os peixes e alguns poetas.
Vou trazer nos olhos dessa ingenuidade a vida que vive sem questionar.
Vou pôr nessa caverna límpida dos olhos aquelas todas lembranças
e no cristalino, na porta, no arco, no arcabouço, aquilo que há pra viver.
E pra dançar, nesse baile de esperança, vou pôr meus olhos e o corpo.
Vou pôr nas lágrimas agrestes de gosto amargo, o suave agridoce, o sol,
e essa vivência, esse deslanchar de choro alegre, de pranto, de pulo.
Vou trazer ainda para pôr nos olhos, e assim enxergar melhor esse tudo,
aquele mar que deságua domingo no balançar alado do vento na onda,
pra mergulhar, depois, nessa felicidade de céu, de areia, de nós.
Esquadrinhando
Há 5 anos
6 comentários:
lindo.
Sempre Bernardo! Isso aqui é jóia! E o livro?
Abraços...
de nós.
lindo, bernardo :)
faz tempo que não passo aqui... gostei desse!
"Vou passear nos meus olhos esse amálgama de sentimento bom,
bem como vivem os pássaros, os potros, os peixes e alguns poetas."
cm se depois destes versos coubesse algum comentario. hehehehhe...
"amálgama de sentimento bom nos olhos."
(é tu.)
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